sexta-feira, 24 de outubro de 2008

PAULO GONZO - SO DO I

Para ti... que és, sem dúvida, muito especial... Apenas te digo... So do I...
O nosso beijo...;)

"You say you need somebody in your life
So do I, so do I

You say you wake up crying every night
So do I, so do I

To lose somebody you build your world upon
Tears you apart with every dawn

Now you feel you want to love again
So do I so do I

You say you find it hard now to pretend
So do I, so do I

And though you want it being more than friends
So do I, so do I

Love don´t come easy, believe me, I should know
I've loved and lost someone before
But if you believe in me
The way that I believe in you
Woman, nothing's gonna stop us
Till we make our dreams come true

I know that you really wanna try
So do I, so do I

You may say I´m dreaming
But should the dreams come true
Now that I´ve found someone like you

You say you've got a feeling, real love
So do I, so do I, so do I, so do I
So do I"



quarta-feira, 15 de outubro de 2008

SILÊNCIO

Silêncio...
O silêncio deixa-nos por vezes perplexos, em desconforto... esvaziando-nos de de emoções, sentimentos... palavras que não se dizem ou que se adiam em dizer... gestos que se escondem, desejos que se recalcam... porque estamos confusos, ansiosos, não sabemos o que queremos, que decisão tomar, que caminho seguir...
No entanto, silêncio também é sinónimo de tranquilidade, de paz interior, de movimento introspectivo que nos permite racionalizar, analisar e pensar em nós... nos outros, na vida e no que nos rodeia, com algum distanciamento... também ele, necessário para a aprendizagem... para a nossa construção reiterada e assertiva... porque sabemos o que gostamos e procuramos a felicidade nessa busca diária e constante, com determinação e vontade, com querer e poder... porque somos grandiosos e o silêncio traduz em nós uma forma de estar e de agir peculiar perante a vida, nos acontecimentos que nela se encerram, nos comovem, nos marcam, nos valorizam... e nos permitem crescer!
É frequente, ouvirmos dizer que o silêncio vale ouro... por vezes, vale mesmo ouro ou muito mais... O silêncio é fundamental para darmos espaço, para nos fazermos ouvir no momento certo, para ponderarmos... para reflectirmos e perdoarmos...
Sabermos ouvir em silêncio, é indispensável para nos ouvirem, compreenderem, respeitarem e nos considerarem!
O silêncio pode terminar quando dois lábios se tocam, quando dois amigos se cruzam, quando as lágrimas gritadas baixinho nos sufocam a alma e nos calam o espírito... porque a dor (da ausência) nos perturba, nos fragiliza, empurrando-nos para a condição de sermos genuinamente humanos, sensíveis e emotivos... Ainda e tão só, em silêncio!
Gosto de estar em silêncio... comigo e também com os outros... aqueles outros, que são tão especiais, que o silêncio nos preenche... nos harmoniza, nos permite comunicar... em silêncio, porque a cumplicidade que nos une e o amor que nos aperta são únicos... como dois corpos que se movem, também eles em silêncio, em torno do princípio do prazer... na busca incessante e quente do silêncio dos sentidos... do querer da paixão... e da vontade do viver...!
Vive-se em silêncio...!

domingo, 5 de outubro de 2008

FIM DE LINHA...

Pensei que te tinha, mas nunca te tive...
Quis-te, mas não te devia ter querido...
Vivi esperançada em te ter cada vez mais perto... mas a distância permaneceu...
A tua indiferença agudizou o meu sofrimento, não me dando motivos para sorrir...
Gostava de ter partilhado contigo muito mais... do que uns simples momentos, porque ainda que bons, foram efémeros, que se me escaparam por entre os dedos... que se esbateram no tempo... porque não vinhas, ignorando-me... ou porque só estavas, quando achavas que esse era o (teu) momento...!
Esperei-te (ansiosamente) quando não te devia esperar... alimentei sonhos, esperanças ocas... expectando realidades que nunca me irias dar, nem tão pouco partilhar...
Senti-te, quando não te devia sentir...
Entreguei-me a ti por inteiro, sabendo que não o podia fazer... até porque tu próprio, nunca o fizeste!
Permiti-me jogar, um jogo viciado e desequilibrado, no qual já sabíamos quem o iria ganhar... e, consequentemente, quem o iria perder... No entanto, porque no fundo o querias e até gostavas, foste sempre alimentando-o...
Gostei de ti... sem que tu gostasses de mim...
Dediquei-me a ti, quando não o mereceste!
Pensei em ti... no que gostavas... no que querias, tentando ingenuamente ler os teus pensamentos, as tuas emoções...!
Preparei-te surpresas, dei-te carinho e conforto quando precisaste, ajudei-te naqueles momentos... e tu?, nada fizeste... nem tão pouco o reconheceste...
Tive sempre respeito por ti... admirei-te, considerei-te... tu nem isso, por mim o demonstraste...
És egoísta nas tuas decisões... e ainda assim, estive aqui para ti...
Permiti-te, sem nunca me teres permitido... dei-te (quase) tudo, em troca de nada...
Sei que um dia irás cair em ti... e perceber que a vida não se joga assim... temos que ser mais íntegros, honestos e transparentes connosco e com os outros... respeitando sentimentos e sabendo gerir as emoções...
Estou triste, magoaste-me... sei que merecia mais... contudo, de consciência tranquila... dei-te o melhor de mim, proporcionei-te momentos intensos e genuínos, apesar de não os mereceres... foram puros!
Sinto que chegámos ao fim de linha... já mais nada há a fazer... o mistério desvendou-se... e o encantamento terminou... tu partiste... e mesmo que queiras voltar, como em outras alturas já o fizeste... eu já não vou estar cá, para ti...!

sábado, 4 de outubro de 2008

PERFUME E RUI VELOSO - IINTERVALO

Esta dedico a ti, minha amiga, e aos nossos momentos passados neste verão...!
Muitas idas e vindas da praia a cantar o intervalo... a rir... a viver!!!
Obrigada por partilhares e caminhares ao meu lado... sempre juntas em muitos e bons momentos...intervalados e vividos intensamente!!! ;)
Um beijo muito especial...

TROCAR DE LIVRO, MUDAR DE PÁGINA...

A vida tem mistérios que nos deixam loucos... sem chão, que nos fazem ficar... à espera... ansiosamente à espera...
Como tentamos sempre, encontrar uma explicação para tudo o que nos acontece, e porque teimamos em nunca aceitar as coincidências, tendemos a dar voltas e voltas para encontrar aquela explicação, o motivo dos motivos, o porquê para ser daquele modo... Enfim... debatemo-nos e não encontramos... Reviramos e não queremos ver o óbvio... o imediato!
Por vezes a explicação está ali... bem à nossa frente, mas a cegueira dos sentimentos não nos deixa ver, e a nossa incapacidade para sermos racionais... prende-nos, sufoca-nos... suga-nos energias... não nos deixa sair...!
Porquê não aceitar a realidade e construir expectativas infundadas?, esperanças vãs que só agudizam o nosso sofrimento, que nos prendem a realidades imaginárias criadas pela nossa fantasia (e também, pelos outros...) e pelo nosso querer, de pensarmos ingenuamente, que somos capazes de mudar sentimentos, mentalidades, caminhos, destinos, rumos... vidas... Enfim, a fragilidade de sermos humanos...!
Expectamos o impossível e deixamo-nos levar inertes sem sermos capazes de sair dali, alimentamos não os nossos sonhos, mas sim os dos outros... vivemos a vida deles e esquecemo-nos de nós... cruel, pequenino... sem esforço, apenas muito egoísta!
É certo que na vida, só nos devemos arrepender daquilo que não fazemos... e porque os momentos, ainda que poucos e fugazes foram, sem dúvida, bons...! Tudo o resto já está feito e refeito, criado e recriado... pelo menos tentámos e demos o nosso melhor, temos a consciência tranquila... fomos iguais a nós próprios, partilhámos momentos, ruborizámos sentimentos, emoções, demos carinho, conforto, afecto, atenção, mimo, amizade... em grande... the best!
Quem o recebeu não quis valorar, ignorou, achou que só tinha que ser assim... pena! Pequeno esse sentimento... essa forma egoísta de estar na vida, onde calmamente caminhamos sobre os outros, jogando com os seus sentimentos, magoando quem de nós gosta verdadeiramente... Também faz parte?, não me parece... não posso aceitar que assim seja... que me dê sem receber, que goste sem que gostem de mim... que permita que brinquem infantilmente com os meus sentimentos, com a minha generosidade e grandiosidade de ser quem sou, e de me entregar de forma pura e autêntica... a quem não o merece...!!!
Arrependida não posso estar... afinal há sempre algo que se conhece e se aprende, um bom livro é sempre um bom livro... e uma (boa) experiência de vida ensina-nos, faz-nos crescer, tornando-nos mais fortes... com mais capacidade para buscarmos tudo aquilo que nos faça sorrir e que alimente em nós, o que de melhor temos para dar... a nós próprios e consequentemente aos outros... àqueles que genuinamente gostam de nós... e caminham (sempre) ao nosso lado!
Está na altura de trocar de livro, mudar de página, de ouvir outra música... de ter o direito de ser feliz! Com mais... com tudo... com o que de facto, é realmente doce e imenso... sem escusas, nem desculpas ou adiamentos, com momentos partilhados, vidas construídas e histórias repartidas e vividas intensamente... Sem mas... mas com muito!!!
Continuo à espera, ansiosamente à espera... cheia de vontade de ser ainda mais feliz... por inteiro!!!